Em sua 36º edição, o anuário de criação é um livro com as principais propagandas do ano, eleitas por profissionais da área. Este ano, além de expor os trabalhos dos colegas, o anuário vem colocar também uma discussão sobre o excesso de burocracia, que acaba por prejudicar a criação. A escolha do tema e assinatura do projeto do livro é do diretor de arte João Linneu, que fez uma pesquisa dos documentos que circularam ou circulam nos corredores do mundo corporativo. O anuário conta esse ano com 600 páginas cheias de formulários datilografados, carimbos diversos, impressões matriciais, papéis de gramaturas distintas, entre outras coisas. A capa do livro deste ano faz lembrar um arquivo morto, mas de morto ele não tem nada. O livro, que tem mais de três décadas, nessa edição mostra de maneira bem humorada e com bastante riqueza gráfica o quanto o mundo publicitário pode ser afetado por conta dos excessos burocráticos. "Desta vez, o Anuário servirá não só para homenagear os heróis sobreviventes da propaganda, mas também para falar que o meio está cada vez mais burocrático. O que eu considero mortal para a intuição", diz Eduardo Lima. Eduardo é diretor já pelo segundo mandato do CCSP, o mais antigo clube publicitário do Brasil. O anuário, devido ao seu sucesso todos esses anos, é considerado uma referência tanto para os profissionais da área quanto para outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário