Lançado em 1924, veio ensinar noções de higiene e saneamento às crianças. Este que foi um personagem símbolo do escritor Monteiro Lobato, criado para fazer parte dos folhetos publicitários do Biotônico Fontoura, que eram distribuídos nas farmácias e lojas de conveniência. Este personagem foi uma adaptação do Jeca Tatu, criado anteriormente pelo autor. Este em que as histórias giravam em torno dos famosos íncones do Sítio do Pica Pau Amarelo. Algumas de suas obras, porém, são de cunho social de natureza e denunciam questões como o texto arcaico do universo rural e o descaso com doenças como o amarelão, então sério problema de saúde pública da época. Este modelo de caipira não idealizado está presente no livro Urupês, da saga criada por Lobato para os adultos. Ele revela, em um painel composto por 14 narrativas, a real situação do trabalhador campestre de São Paulo, visão nada agradável para as autoridades políticas da época e também para a classe dos intelectuais. Com o bordão, “O JecaTatu não é assim, ele tá assim”, foi inspirado o Jeca Tatuzinho, que mostrava um trabalhador cansado e adoentado que precisava usar o Biotônico Fontoura para melhorar. Ótimo exemplo para ser usado para o tipo de proposta utilizada.
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