A principal revista ilustrada brasileira do século XX, a revista “O Cruzeiro”, foi fundada por Carlos Malheiro Dias. Sua primeira publicação aconteceu em novembro de 1928 e ela foi importante porque inovou e introduziu novos meios gráficos e visuais na imprensa do país. Falava um pouco de tudo, de cinema a esportes e até assuntos relacionados à saúde. Essa variedade contava ainda com pequenas seções de charges, política e moda. O ponto alto da revista se deu com a cobertura do suicídio de Getúlio Vargas em 54. Atingiu a marca impressionante de 720.000 exemplares vendidos, número que se manteve nessa média nos anos seguintes. Mas isso não foi suficiente para que a revista permanecesse viva. Nos anos 60 ela entrou em crise dando início ao seu declínio e em 1975, seu fim, fato que se deve à implantação com força total das televisões no Brasil e surgimento de novas publicações como as da revista Manchete.
A revista Manchete por sua vez, era publicada semanalmente de 1952 a 2000. O nome da revista, originalmente criado por seu fundador, Adolpho Bloch, foi dado posteriormente à rede de televisão.
Relançada em 2002 pela editora Manchete, deixou de ser semanal passando a ter edições esporádicas e especiais como o carnaval. Inicialmente era pouco atraente, mas ela chegou a ser considerada a segunda maior revista do século, perdendo apenas para “O Cruzeiro”.
Como eram da mesma época, a comparação entre as duas revistas era inevitável. Elas influenciaram grande parte da população com suas características editorais bem marcantes.
Hoje em dia sabemos que o mantém uma revista não são os assinantes, mas as publicidades anunciadas, elas são fundamentais até para a formação de opinião. Mas que as duas tiveram muita influencia na formação da mentalidade das pessoas, ninguém tem dúvidas.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Revista “Manchete” e Revista “O Cruzeiro”
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